Atentado e reação imediata
Murilo Silva, candidato a vereador em Águas Lindas, reagiu de forma inesperada após ser baleado durante um atentado. O incidente ocorreu enquanto ele estava com seu coordenador de campanha, Douglas Barbosa, no dia 10 de setembro. O atirador aguardou por cerca de uma hora antes de disparar cinco vezes, acertando o ombro de Murilo e a mão e virilha de Douglas. Apesar do susto e dos ferimentos, Murilo conseguiu entrar no carro e perseguiu o atirador por alguns metros, desistindo da ação ao notar que seu ferimento estava grave. Investigações e possíveis motivos
Murilo acredita que o ataque esteja diretamente ligado à sua candidatura. Segundo ele, nunca foi alvo de violência antes de se candidatar, apesar de ser comerciante na região há 18 anos. As autoridades, no entanto, ainda não confirmaram que o crime tenha motivação política, focando as investigações em outros aspectos. O delegado responsável pelo caso desconsiderou, inicialmente, que Murilo havia sido atingido, o que foi depois desmentido pelas imagens de câmeras de segurança. Consequências e trauma
O atentado não abalou apenas fisicamente Murilo, mas também deixou profundas marcas emocionais. “Foi por um triz que eu não morri”, relatou o candidato, que é pai solo de uma filha de 3 anos. Mesmo com o trauma, ele afirmou que pretende continuar sua campanha, apesar do medo de novos ataques. Agora, ele busca garantir a segurança de sua família e repensar a maneira como realiza suas atividades de campanha. Impacto na campanha
Murilo Silva já havia se consolidado como uma figura conhecida em sua comunidade devido ao seu trabalho como comerciante. Porém, o atentado gerou uma onda de solidariedade e preocupação em Águas Lindas. Murilo ainda reflete sobre a violência sofrida, mas deixa claro que não pretende abandonar sua candidatura, reafirmando seu compromisso com os eleitores e a democracia local.