Nesta segunda-feira, 16 de setembro, Brasília despertou envolta por uma espessa névoa de fumaça, proveniente das queimadas no Parque Nacional de Brasília. O incêndio, iniciado no último domingo, devastou uma vasta área de vegetação. Os moradores da Asa Norte e do Lago Norte relataram que a fumaça chegou rapidamente, afetando a visibilidade e dificultando a respiração.
Atuação dos bombeiros
Desde que o incêndio começou, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) tem agido intensamente. Usando viaturas e um avião para conter o fogo, eles estão lutando contra as chamas, que ameaçam destruir áreas de preservação do parque. De acordo com os bombeiros, as operações envolvem a utilização de bombas d’água e abafadores para impedir o avanço das queimadas. Riscos à saúde aumentam
A fumaça densa que tomou conta da cidade tem gerado alertas de saúde. Especialistas indicam que o ar contaminado contém partículas perigosas que podem causar problemas respiratórios, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e aqueles com condições preexistentes. As autoridades recomendam que a população evite atividades ao ar livre, e, se possível, permaneça em ambientes fechados e bem ventilados para minimizar a exposição. Impactos ambientais e investigação
O Parque Nacional, um dos principais refúgios ecológicos do Distrito Federal, já perdeu uma área significativa de vegetação nativa, comprometendo a biodiversidade local. As autoridades estão investigando as causas do incêndio, com suspeitas de que ele possa ter sido provocado de forma criminosa. Além disso, ações para evitar novos focos de incêndio estão sendo intensificadas, com o objetivo de proteger o patrimônio ambiental da região.
