Na noite de 21 de agosto de 2024, a DF-001 foi palco de uma tragédia. Um racha ilegal causou um grave acidente. Humberto de Carvalho Barbosa, médico ortopedista de 50 anos, servidor da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, dirigia sua BMW M6, avaliada em cerca de R$ 500 mil. Durante uma dessas corridas clandestinas, ele atropelou violentamente um jovem que organizava o evento.
O impacto lançou o jovem para o alto. A BMW parou apenas 30 metros à frente, evidenciando a alta velocidade do veículo. Mesmo após o acidente, os outros participantes continuaram as corridas. Eles demonstraram total imprudência e desconsideração pelo ocorrido.
Ao invés de acionar os serviços de emergência, Humberto tentou resolver a situação por conta própria. Ele se aproximou da vítima e impediu qualquer pessoa de chamar o Corpo de Bombeiros ou o SAMU. Ele alegou que, como médico, poderia cuidar do caso. No entanto, desrespeitando todas as orientações médicas, o ortopedista e outros participantes moveram a vítima para o banco traseiro da BMW. Em seguida, levaram a vítima ao Hospital de Base.
Embora tenha levado a vítima ao hospital, Humberto não registrou formalmente o atendimento. Isso levanta sérias dúvidas sobre sua conduta. Posteriormente, ele estacionou o carro, com danos no para-lamas e no retrovisor, em um prédio no Sudoeste. As autoridades não foram notificadas.
O caso rapidamente se espalhou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp dedicados a corridas clandestinas. Vídeos de Humberto participando de outros rachas começaram a circular. Isso aumentou ainda mais a exposição do caso. Em resposta, a Polícia Civil do Distrito Federal iniciou uma investigação. Eles buscam apurar os detalhes do atropelamento e das corridas ilegais e responsabilizar todos os envolvidos.